"Quando vi a primeira vez, achei que fosse uma menininha!
Talvez pelo tamanho (baixinha...),
Talvez pelo rosto de bonequinha...
Talvez pelo sorriso alegre,
Talvez pela meiguisse sincera...
Quando vi a segunda vez, percebi que era uma mulherzinha!
Talvez pelo tamanho de sua inteligência,
Talvez pela profundidade de sua alma...
Talvez pela diligência do seu conhecimento,
Talvez pela imponência do seu olhar...
E continuei a olhar e percebi, a tempo
Que não era apenas uma menininha
Nem tão pouco apenas uma mulherzinha
Era tudo quanto ela se permitia
Tudo quanto todos gostariam (será que isso é bom?)
Essa menina-mulher que vi tantas outras vezes
E que a amizade brindou num encontro real
Trouxe para minha vida um toque especial
Uma expressão intrigante e intensa, sem perder a leveza
É o misto perfeito da docilidade e da firmeza
A junção singular da moldagem e da modelagem
O intento sutil do sorriso e da lágrima
A unicidade dentro do plural que é a minha, a sua e a vida do mundo todo!
"Ontem" eu conheci a menina
"Ontem" eu conheci a mulher
"Hoje" eu presencio a vivência de ambas, sem que uma anule a outra, mas completando-se mutuamente
Aprendeu a ter a si mesma,
E a viver, e a sentir, e a desejar, e a lutar, e a ser, e a fazer..."
e...
(para Dani, minha querida amiga... ela vai entender o título e a imagem subjetivas, rsrsrsrs)