quinta-feira, junho 16, 2011

Porvir...


Não tenho palavras inteiras,
Nem frases bem articuladas.
As sílabas se desencontram...
As rimas se perdem...
Os versos desvanecem e a poesia não encontra lugar.
 

O que não é dito significa, simplesmente, não dito...
É um silêncio que grita palavras mudas... Grita coisa alguma!
Não há sons inefáveis.
A voz quis calar e, por isso, calou.
Hoje está assim.
Amanhã? Porvir...


Danielle Faria.