quinta-feira, outubro 27, 2011

De: Thais. Para: Nicole.






Quando a senti, o amor caiu sobre mim
E a minha voz muda... E a minha voz mesmo silenciosa, agora, pronuncia versos de cristais e prepara canções feitas de arco-íris.
Desenho o seu rosto e sonho os seus sonhos ao contemplar o firmamento

Já ouço o som do seu sorriso...
Não me culpe por imaginá-la!
Sim... Serei culpada por amar.

Minha noite tem mais luzes
No meu dia há mais calor
O vento que encontra meu rosto já não é mais o mesmo
E a imagino comigo em passeios pela eternidade

Tudo mudou!
Um coração são dois...
Conjugo e vivencio o verbo amar
Enquanto espero você chegar.

Danielle Faria.

Muitos vão te amar, Nicole (Nick)!

Thais, minha eterna professora, mestra e amiga, o poema é uma forma de estar próxima de você para compartilhar este momento de felicidade.
Longe fisicamente, mas sempre perto para o que precisar.
Parabéns! Amo-te!

domingo, outubro 23, 2011

Agenda de 1997...

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Cena do filme "Alice no País das Maravilhas", dirigido por Tim Burton e baseado no clássico Alice no País das Maravilhas, escrito por Lewis Carroll.

Expresso uma rebeldia incrivelmente devastadora nas minhas agendas
Rasgo as páginas e jogo fora alguns dias
Reescrevo as semanas
Risco rimas e começo a odiá-las sem causa alguma
Invento palavras e esqueço os seus significados
Neologismos e vendavais Engraçado... Essas duas palavras me fizeram recordar das composições dos Engenheiros do Hawaii... Lembram? É como criar “Várias Variáveis” para encontrar um “Alívio Imediato”.

Palavras aleatórias para organizar uma vida confusa e uma idade com poucas direções... Talvez, isso dê certo algum dia... Quem sabe?
Sinto tanto... De tantas formas, no entanto, todos dizem que é igual
Período chatice esse... A tal adolescência!

Pareço minha caixa! Cheia de bonecas dentro de sacolas plásticas... Tirei todas da estante, mas não consigo jogá-las no lixo.

Danielle Faria.

NOTA: Palavras encontradas na minha agenda de 1997. Nesta época, tinha treze ou quatorze anos.
Não recordo o contexto ou o quê me motivou a escrever.
Lembro que uma das minhas grandes questões na adolescência era o fato de não ser mais criança e não ser uma adulta... Quis deixar o texto na íntegra.
Período de muitos questionamentos e a escrita, sem dúvidas, era minha grande aliada.