Relógio desperta... Meu corpo acorda vagarosamente. Mentalmente, tento organizar minha agenda do dia dando início a minha manhã de segunda-feira.
Ao abrir os olhos, percebo que os raios do sol invadem o meu quarto. Minha atenção volta-se para o reflexo rútilo do sol e meus pensamentos divagam:
- "Nossa! Que lindo o reflexo do sol no espelho... Pena que meus olhos doem devido a claridade. Ih! Por falar em olhos, cadê meu óculos de sol? Caramba! Será que o perdi? Se sim, será o segundo só nesse mês"...
_"Ai ai!" - dou um longo e delicioso suspiro. E continuo a divagar:
_"Ah! Não posso esquecer meu horário com o 'oftalmo', porque estou enxergando mal. Melhor nem ficar pensando na minha miopia. Julgando pela minha visão turva, acabarei usando um 'fundo de garrafa'..." - Nesse momento, estou escovando os dentes e esboço um sorriso decorado pela espuma branca do creme dental. Minha mãe me flagra rindo sozinha e pergunta o porquê do sorriso. Respondo: _ “Por nada... Lembrei do desenho da Garrafinha!”. Minha mãe balança a cabeça e diz: - “Minha filha, você não cresce nunca! Lembrando de desenho animado?” Nós duas damos risadas, mas, em seguida, fico em silêncio. Explicar o quê me fez recordar da personagem “Garrafinha” iria demorar.
Ao abrir os olhos, percebo que os raios do sol invadem o meu quarto. Minha atenção volta-se para o reflexo rútilo do sol e meus pensamentos divagam:
- "Nossa! Que lindo o reflexo do sol no espelho... Pena que meus olhos doem devido a claridade. Ih! Por falar em olhos, cadê meu óculos de sol? Caramba! Será que o perdi? Se sim, será o segundo só nesse mês"...
_"Ai ai!" - dou um longo e delicioso suspiro. E continuo a divagar:
_"Ah! Não posso esquecer meu horário com o 'oftalmo', porque estou enxergando mal. Melhor nem ficar pensando na minha miopia. Julgando pela minha visão turva, acabarei usando um 'fundo de garrafa'..." - Nesse momento, estou escovando os dentes e esboço um sorriso decorado pela espuma branca do creme dental. Minha mãe me flagra rindo sozinha e pergunta o porquê do sorriso. Respondo: _ “Por nada... Lembrei do desenho da Garrafinha!”. Minha mãe balança a cabeça e diz: - “Minha filha, você não cresce nunca! Lembrando de desenho animado?” Nós duas damos risadas, mas, em seguida, fico em silêncio. Explicar o quê me fez recordar da personagem “Garrafinha” iria demorar.
Enquanto caminho rumo a cozinha para deliciar o café da manhã fico pensando em óculos e no sol: raios ultravioletas, protetor solar, praia, camada de ozônio... Pensamentos que parecem desagregados.
Repentinamente, vejo que minha mãe fala comigo, mas, até aquele momento, sua voz estava tão distante. Perturbada pelo meu olhar disperso, minha mãe diz: - “Oi! Estou falando com você! Parece que não acordou!” - Peço desculpas e tento prestar atenção na fala da minha mãe.
Mesmo tentando focar a atenção em sua fala, meus pensamentos escapam e lá estou repassando minha agenda do dia. Entre horários que agendei, projetos que preciso terminar e leituras que tenho que concluir, ouço uma voz que questiona: - “Pode ser assim?” – Era a voz da minha mãe. - Ixi! Que vergonha de perguntar: “pode ser assim o quê?” – Reflito. Então, respondo quase que automaticamente: - “Claro! Pode!”.
Mesmo tentando focar a atenção em sua fala, meus pensamentos escapam e lá estou repassando minha agenda do dia. Entre horários que agendei, projetos que preciso terminar e leituras que tenho que concluir, ouço uma voz que questiona: - “Pode ser assim?” – Era a voz da minha mãe. - Ixi! Que vergonha de perguntar: “pode ser assim o quê?” – Reflito. Então, respondo quase que automaticamente: - “Claro! Pode!”.
Depois do café da manhã, ligo o computador. Respondo e-mail, escrevo tweets, inicio meu artigo, assisto vídeos no You Tube... Nem me atreverei a descrever meus pensamentos. Daria um livro!
Sou interrompida pelo som do celular... Minha mãe! Ela diz: - “Dani, já fiz o depósito e, agora, estou na loja. Tem certeza que é essa loja mesmo? A atendente diz que você não comprou a calça aqui”. Em pensamento grito: “Que depósito? Que calça?” Nem precisei de um segundo para lembrar que minha resposta no café da manhã: -“Claro! Pode!” – foi para confirmar o depósito e a troca da calça jeans que não precisava trocar. Que situação!
Sou interrompida pelo som do celular... Minha mãe! Ela diz: - “Dani, já fiz o depósito e, agora, estou na loja. Tem certeza que é essa loja mesmo? A atendente diz que você não comprou a calça aqui”. Em pensamento grito: “Que depósito? Que calça?” Nem precisei de um segundo para lembrar que minha resposta no café da manhã: -“Claro! Pode!” – foi para confirmar o depósito e a troca da calça jeans que não precisava trocar. Que situação!
Foram menos de trinta minutos, – do momento que acordei até finalizar o café da manhã – mas vejam confusão que consegui arquitetar! E essa não foi só uma manhã atrapalhada... Não foi uma manhã que se encaixa na categoria “exceções”.
O dia será acelerado!
Cabeça nas nuvens... Hora de apoiar os pés no chão e desfazer minhas confusões.
Cabeça nas nuvens... Hora de apoiar os pés no chão e desfazer minhas confusões.
Danielle Faria.