Julga sem me
conhecer
Conhece-me e julga
Julga pelo o que
vê como se interpretasse um texto lendo um parágrafo a esmo
Julga pelo o
silêncio que pensa compreender
E não
compreende o que realmente é dito
Julga porque
quer julgar, sem mais lá ou cá
Julga sem saber
que a cadeira do indiciado é ciranda e movimenta sem cessar.
Hoje me olha
como réu e esquece que o amanhã é porvir.
Então, o réu poderá ser você e, neste dia, deixarei vazia a cadeira de juiz.
Se minha
ausência será juízo ou prejuízo não sei
Do que estou
certa é que com ou sem o seu julgamento continuarei sendo eu mesma ao dormir e julgando
arrisco-me a ser como a ti.
Danielle Faria.
Julgo-te e te dou nota dez!
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