_ “Existem vários tipos de mães!” - Uma criança de sete anos me contava.
No primeiro momento, pensei que a criança descrevia as características físicas das mães: altas, baixas... Mães de cabelos escuros ou claros, longos ou curtos. E continuei a escutar... _ “Há mães que também são pais e há pais que são mães! Há crianças que moram com os avós ou tios... Se eles cuidam, por que não podem ser mães? Há vários tipos de mães porque não é justo alguém ficar sem nenhuma”.
Ela olhou para o alto como se quisesse pescar algo em seus pensamentos.
Observando a criança quase enxergava sua tentativa de amarrar as ideias para depois verbalizá-las. Passado alguns segundos, ela deu continuidade ao seu raciocínio: _ “É como meu cachorrinho, sabe? Acho que ele perdeu a mãe ou nunca a conheceu, mas quando chegou à minha casa, o Fred, que é o meu outro cachorro adulto, o ensinou a fazer um monte de coisas. O Fred parece ser o pai do Bob (o filhote de cachorro), mas, às vezes, penso até que ele poderia ser mãe também... Ah! Acho que ele é os dois!”
No primeiro momento, pensei que a criança descrevia as características físicas das mães: altas, baixas... Mães de cabelos escuros ou claros, longos ou curtos. E continuei a escutar... _ “Há mães que também são pais e há pais que são mães! Há crianças que moram com os avós ou tios... Se eles cuidam, por que não podem ser mães? Há vários tipos de mães porque não é justo alguém ficar sem nenhuma”.
Ela olhou para o alto como se quisesse pescar algo em seus pensamentos.
Observando a criança quase enxergava sua tentativa de amarrar as ideias para depois verbalizá-las. Passado alguns segundos, ela deu continuidade ao seu raciocínio: _ “É como meu cachorrinho, sabe? Acho que ele perdeu a mãe ou nunca a conheceu, mas quando chegou à minha casa, o Fred, que é o meu outro cachorro adulto, o ensinou a fazer um monte de coisas. O Fred parece ser o pai do Bob (o filhote de cachorro), mas, às vezes, penso até que ele poderia ser mãe também... Ah! Acho que ele é os dois!”
A criança sorriu, gargalhou e com um gesto pediu que eu me aproximasse mais e cochichou _ “Os meus cachorros parecem gente, né?”
Danielle Faria.
Com as palavras singelas da criança, vi uma Danielle Faria, na sua infância, raciocinando, verbalizando, agindo e sentindo as mesmas "coisas". Vi também um pequeno Éverton, questionador e vibrante pelo saber... obrigado por me mandar de volta à infância e contemplar a beleza da vida!
ResponderExcluirhahaha lindo e engraçado!
ResponderExcluirQue lindo rsrs *-*
ResponderExcluirEstou te seguindo, chérie.
Bisous. Au revoir (:
Nossa, que sacada dessa criança! Realidade ou criação da escritora? Amei demais!
ResponderExcluirRealidade! Aprendo muito e todos os dias com os pequenos. Abraços, Mariana!
Excluir